Negociações do OE2025. Presidente da República adia viagens à Estónia e à Polónia
Marcelo Rebelo de Sousa decidiu adiar as viagens à Estónia e à Polónia previstas para a próxima semana e manter-se no país, tendo em conta as negociações orçamentais em curso. O presidente da República garante, no entanto, que não vai intervir nas negociações nem falará com nenhum dos protagonistas.
Marcelo Rebelo de Sousa tinha previsto deslocar-se à Estónia entre segunda e quinta-feira, para uma visita de Estado, a convite do seu homólogo, Alar Karis, e depois a Cracóvia, Polónia, entre quinta e sexta-feira, para o 19.º encontro informal do Grupo de Arraiolos.
O chefe de Estado decidiu, no entanto, adiar essas viages por estarem “ainda em curso diligências do Governo, designadamente com o PS”, com vista a concluir a proposta de lei do Orçamento do Estado, que deverá ser entregue na Assembleia da República até ao próximo dia 10 de outubro.
“Não fazia sentido que, sendo tão importantes estes dias, eu estivesse a milhares de quilómetros de distância”, disse o presidente da República em declarações aos jornalistas em Tomar, onde participa numa ação organizada pela Associação de Magistrados da Jurisdição Administrativa e Fiscal.
Marcelo Rebelo de Sousa garante, no entanto, que não vai intervir nas negociações nem falará com nenhum dos protagonistas.
“Estou cá, mas isso não significa nada, nomeadamente nada que tenha a ver com o andamento das conversas”, garantiu. “A pressão que eu reconheci ter feito parou no Conselho de Estado”, acrescentou.
Questionado sobre a proposta apresentada esta quinta-feira pelo chefe do Governo ao líder socialista, Marcelo disse não se querer pronunciae sobre o assunto, “porque estamos muito perto do termo do prazo da entrega da proposta e num momento em que as posições se definem. Portanto, tudo o que o presidente da República dissesse agora funcionaria negativamente e não positivamente”.
O chefe do Estado diz apenas que mantém o otimismo e acredita que o Orçamento do Estado para 2025 vai ser aprovado.
Marcelo Rebelo de Sousa garante, no entanto, que não vai intervir nas negociações nem falará com nenhum dos protagonistas.
“Estou cá, mas isso não significa nada, nomeadamente nada que tenha a ver com o andamento das conversas”, garantiu. “A pressão que eu reconheci ter feito parou no Conselho de Estado”, acrescentou.
Questionado sobre a proposta apresentada esta quinta-feira pelo chefe do Governo ao líder socialista, Marcelo disse não se querer pronunciae sobre o assunto, “porque estamos muito perto do termo do prazo da entrega da proposta e num momento em que as posições se definem. Portanto, tudo o que o presidente da República dissesse agora funcionaria negativamente e não positivamente”.
O chefe do Estado diz apenas que mantém o otimismo e acredita que o Orçamento do Estado para 2025 vai ser aprovado.
Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos reuniram-se novamente esta quinta-feira para discutirem o Orçamento. Ainda não há acordo, mas Governo e PS podem estar mais próximos de um entendimento.
O primeiro-ministro apresentou o que disse ser uma “proposta irrecusável” ao líder dos socialistas, que contempla algumas cedências relativamente ao IRS Jovem e ao IRS – as duas linhas vermelhas traçadas pelo PS.
Pedro Nuno Santos, por sua vez, anunciou que vai apresentar uma contraproposta à “proposta irrecusável” do Governo.
Essa resposta dos socialistas só deverá ser conhecida na próxima semana, uma vez que o secretário-geral do PS apenas vai reunir-se com o grupo parlamentar socialista na terça-feira à noite. Até essa altura, Pedro Nuno Santos manter-se-á em silêncio.
O primeiro-ministro apresentou o que disse ser uma “proposta irrecusável” ao líder dos socialistas, que contempla algumas cedências relativamente ao IRS Jovem e ao IRS – as duas linhas vermelhas traçadas pelo PS.
Pedro Nuno Santos, por sua vez, anunciou que vai apresentar uma contraproposta à “proposta irrecusável” do Governo.
Essa resposta dos socialistas só deverá ser conhecida na próxima semana, uma vez que o secretário-geral do PS apenas vai reunir-se com o grupo parlamentar socialista na terça-feira à noite. Até essa altura, Pedro Nuno Santos manter-se-á em silêncio.